quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Liturgia - Mistério Pascal de Cristo no Sinal da Cruz.


S.Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
T. Amém.
S. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.


No sinal da cruz tudo se fortalece, define e consagra pela força de Cristo, em nome do Deus Uno e Trino. Os cristãos celebrantes, concentrados por inteiro, sentem que a cruz do Senhor abraça o corpo e a alma, que recolhe, consagra e santifica suas vidas.

Esse sinal envolve todo o ser, pensamentos e vontade, coração e sentimentos, todas as atividades humanas. Ele constitui em nome da Trindade Santa, toda a assembléia Liturgica. E toda a assembléia demonstra seu assentimento dizendo: Amém!

O sinal da cruz é a cruz que toca, abraça todo o cristão. Esse toque tem um sentido muito profundo. Pelo mistério pascal, somos tocados pelo amor da trindade.

O Mistério Pascal faz-se presente pois o sinal da cruz simboliza a doação total, o coração transpassado e o sangue do Senhor derramado injustamente. Traçar a cruz lentamente é demonstrar adesão e fé em Jesus servidor até a morte.

A saudação inicial ressalta que é o próprio Deus presente que nos convoca, expressa á comunidade reunida na presença do Senhor e juntamente com a resposta do povo exprime o mistério da Igreja reunida.


Fernanda de Marqui Correia 

Fontes:
GUILLERMO MICHELETTI – Catequese Litúrgica: A missa explicada, Ave-Maria 2009.
 DOM ODO CASEL, OSB – O Mistério do Culto no cristianismo, Loyola 2011.
FREI ALBERTO BECKHAUSER – Instrução Geral sobre o Missal Romano, Vozes, 2008.
MAURO ODORÍSSIO – Missa: Mistério – Celebração – Organização, Ave-Maria, 2006;
CNBB – Guia Litúrgico-Pastoral, Cnbb, 2º Edição.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dia do Diácono - 10 de Agosto

Parabéns ao nossos Diáconos pelo seu dia: Nilton De Santana Ferreira, Mauro e outros que por aqui passaram, sempre dispostos a servir e auxiliar na caminhada da comunidade!!!

E em homenagem a eles vou colocar a musica que o Diácono Mauro costuma cantar nas celebrações, e eu gosto muito!!!


Tão perto de mim, tão perto de mim,
Que até eu Lhe posso tocar:
Aqui está Jesus.

1. Não procuro a Cristo nas alturas,
Nem o encontrei na escuridão.
Sinto que Jesus ‘stá juntinho a mim,
Dentro do meu ser, no coração.


2. Vou contar-lhe toda a minha vida
Como a um amigo falarei.
Eu não sei se é Ele que habita em mim
Ou se sou eu já que habito n’Ele.

3. Olha que Jesus vai ao teu lado
Entre as alegrias e as dores.
A teu lado vai sempre a caminhar
Ele nunca te abandonará.

Diácono Mauro

Diácono Nilton

terça-feira, 26 de junho de 2012

Noticias e eventos da Diocese de Santo André



Bispo se reúne com as famílias

O próximo grande evento diocesano é o Encontro do Bispo e Padre Zezinho com as Famílias no dia 30 de junho, sábado, a partir das 16h, no Ginásio Milton Feijão Filho, no Bairro Olímpico, em São Caetano do Sul. Os ingressos são vendidos por cinco reais, pelos movimentos familiares e pela pastoral familiar. Se preferir pode ligar para Ir. Wilma no 4438-2077. Além da palestra de Dom Nelson, as famílias vão participar do Show Mensagem do Padre Zezinho.


Mais três Diáconos Permanentes na Diocese de Santo André
A Diocese de Santo André informa que já tem data e local a Solene Celebração Eucarística, onde vivenciaremos o Sacramento da Ordem no grau do Diaconado pela oração e a imposição das mãos do Bispo Diocesano, Dom Nelson Westrupp, scj. Serão ordenados Diáconos Permanentes: Bruno Selestrim Junior, Laercio Carlos de Oliveira e Marcos Diones Gimenes Andrade.

A celebração religiosa acontece no dia 6 de julho, às 19h30, na Paróquia Senhor Bom Jesus de Piraporinha, em Diadema. Os futuros diáconos escolheram os seguintes lemas para a caminhada diaconal. Bruno Selestrim Junior: “Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2,5). Laercio Carlos de Oliveira: “E sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem (Lc 1,50)”. Marcos Diones Gimenez Andrade: “Tu me amas? Apascenta as minhas ovelhas (Jo 21, 17)”.


CEBs realiza II Paulistão
A Diocese de Santo André informa que o “II Paulistão de CEBs” acontecerá no dia 30 de Junho de 2012, no Estádio Municipal Pedro Dell’Antonia, na Rua São Pedro s/n, Vila América, Santo André, das 7h às 16h.

Esse evento contará com a participação de delegações vindas de todo o Estado de São Paulo e são aguardados cerca de 2000 (dois mil) participantes. O tema será: “CEBs: a vida na cidade, em busca da Sociedade do Bem Viver e Conviver”.

O Pe. Felix Manoel dos Santos fc, Assessor Estadual, SP2 e Diocesano das CEBs nos comunica que às 11h será celebrada a Missa Solene.


Assista o Canto das Írias
Escrito por Wilde Fábio Alencar, mostra um homem que cresceu na casa da verdade, ao ouvir a proposta de Danko, um cigano asqueroso, vê-se questionado sobre suas decisões mais profundas e enganado resolve deixar a casa da verdade. Neste dia ele ouve um misterioso canto que provoca nele um misto de medo e desejo, o Canto das Írias, tornando-se em muito pouco tempo uma delas. É quando novamente, a verdade envia o seu Filho a terra que o quer levar de volta a sua casa, mas este reencontro será exigente e dependerá da coragem para atravessar ‘O vale da passagem’.

O homem, a Verdade, Danko e o Filho da Verdade são os personagens que desenvolvem a trama, enriquecida pela presença de vários bailarinos que interpretam as Írias. Tem a duração de 50 min. E pode ser visto no Teatro Municipal de Santo André, no dia 8 de julho de 2012, em dois horários: 18h e 20h. Valor do convite: R$ 10,00. Contato: (11) 2324-6440 / 6834-5210 / 6891-5761.


Convite da Divina Misericórdia
O Movimento da Cultura da Divina Misericórdia convida a todos para a Missa em Louvor a Divina Misericórdia no dia 29/06/12 (sexta feira). Será às 15h, na Catedral N. Sra. do Carmo na Praça do Carmo, s/n no Centro de Santo André. Mais informações com a coordenadora, Maria Ivanilde Sampaio: 4472-7808 ou 9289-5227.


Fórum abordará Saúde Pública
A pastoral da Saúde da Diocese de Santo André lança o convite para a participação no I Fórum de Saúde promovido por esta pastoral, e que vai acontecer às 9h da manhã, no dia 30, último sábado de junho, com o Tema: Saúde Pública e Direitos do Cidadão. Será no Anfiteatro do Hospital Mário Covas, na Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321, no Bairro Paraíso, em Santo André.

A Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde, Maria de Fátima Gutierrez informa que o palestrante será o Dr. Mário Scheffer, especialista em Saúde Pública. O Fórum contará com a presença de profissionais da área da Saúde, representantes municipais desta área, assessores diocesanos, sacerdotes, coordenadores das Regiões Pastorais, além dos agentes pastorais.



Todos na Noite do Caldo
Será realizada no dia 14/07/2012 a partir das 18hs a “Noite do Caldo e Bingo” no salão da Paróquia Nossa Senhora das Graças de São Caetano do Sul, localizada na Rua Tocantins, 436 no Bairro Nova Gerte vai realizar a Noite do Caldo, no dia 14 de julho, a partir das 18h.

No cardápio: Caldo verde, Caldo de feijão, Caldo de mandioquinha com frango, Caldo de abóbora com carne seca, Caldo de mandioca com carne seca, Pão e queijo ralado. O convite custa R$ 15,00 e dará direito uma cartela do bingo, para concorrer a uma bicicleta.

O principal objetivo do evento é arrecadar fundos para as reformas e benfeitorias da Paróquia. Mais informações pelo telefone: 4238-2734;


Faça o Curso Livre de Teologia - 2012
Estão abertas até o final de julho, as inscrições para o Curso Livre de Teologia do Instituto da Diocese de Santo André. Elas podem ser feitas das 16h às 19h, na Av. Príncipe de Gales, 667, Vila Príncipe de Gales em Santo André. É necessário levar o Certificado de Conclusão do 2º Grau e a RG. A taxa de inscrição é de R$ 50,00.

A prova constará de Redação e Entrevista e será feita no dia 3 de agosto, às 19h30. O início das aulas será no dia 06/08/2012 às 19h. Informações: 4992.0493.



Diocese faz Campanha das Roupas Quentinhas
O inverno chegou, mas já há um mês está fazendo frio, por isso a Diocese de Santo André está fazendo a Campanha das Roupas Quentinhas que vai durar até o final de agosto. O local de coleta é o Centro Diocesano de Pastoral, na Praça do Carmo, 36, em Santo André, de segunda à sexta-feira, no horário comercial.

Aceita-se qualquer tipo de roupas para crianças ou adultos.



Semana Nacional Anti-drogas
A Pastoral da Sobriedade da Diocese de Santo André realiza a Semana Nacional Anti-drogas no período de 22/06 a 01/07/2012 com a seguinte programação:

25/6 - segunda - Paróquia São João Batista (Capela São Francisco) – 19h30 missa - Mauá - 4514-7950.

26/6 - Terça - Paróquia Santíssima Virgem - 19h30 - missa – S. B. C - 4330-4289.

27/06 - quarta - Paróquia Nossa Senhora do Paraíso - 19h - missa - Palestra Denarc, Psicólogos e muito mais. Santo André - 4426-8907.

28/6 - quinta - Paróquia Nossa Senhora das Graças - 19h - missa - S. André (4458-4946)

29/6 - sexta Paróquia Nossa Senhora do Guadalupe - 19h30 - missa - SBC (4358-2480)

30/6 - sábado - livre.

01/7 - domingo - Paróquia Santo Antonio - 10h - missa - Santo André - 4956-4883.

01/7 - domingo - Paróquia Santa Luzia (Capela Santo Ignácio) - 18h - missa - São Bernardo - 4341-7333.

Outras informações com o Coordenador Diocesano, Célio: (11) 4338-9773 ou (11) 9248-3777. Vice Coordenador Diocesano. Claudio: (11) 9151-5980 e Assessor Eclesial, Padre Fernando Sossa, (11) 7139-5156.



Encontro Mulheres de Fogo
No dia 8 de julho acontece o Encontro Mulheres de Fogo - Chagas de Amor 2012, com o tema "Mulheres segundo o coração de Deus".

A Comunidade Católica Chagas de Amor convida a todos para este Encontro de Espiritualidade e Avivamento para Mulheres que acontecerá no domingo, das 7h30 às 18h, na Quadra da Igreja do Senhor do Bonfim, em Santo André, um espaço com capacidade para 700 mulheres!

O evento Mulheres de Fogo é realizado pela comunidade desde 2009, reunindo a cada ano, centenas de mulheres que desejam ter a experiência com Cristo ressuscitado e encher-se do Espírito Santo de Deus. Inscrições pela Internet: (www.chagasdeamor.com.br). Também através da ficha impressa nos grupos de oração e missões. Ou também através dos telefones (11) 4996-2571 / 4996-1047. Prepare sua caravana e participe deste grande encontro!



Participe da Quermesse Jubilar
A Pastoral de Eventos e Festas da Paróquia Jesus Bom Pastor vai realizar a Quermesse Jubilar 2012, no período de 30 de junho, e 1º de julho, com início as 19h30 e término às 22h.

Na Praça de Alimentação várias barracas com churrasco, pernil, crepe, cachorro quente, fogazza, mini-pizza, doces, bolos, chocolate, maçã do amor, e Bingo Beneficente, além de bebidas e outras diversões como pesca, carrinho maluco e boca do palhaço. A quermesse será dentro do pátio da igreja. Venha e traga sua família.



Mostras Teatral e Mostra De Dança
Não perca: últimos dias para inscrição nas mostras teatral e mostra de dança. As inscrições para ambas as Mostras Diocesanas: Mostra Teatral e Mostra de Dança, vão até o dia 1º de julho. Você e seu grupo não deixem para a última hora, pois só tem este mês. Veja o email: tony.santosdeoliveira@gmail.com. Mais Informações: www.diocesesantoandre.org.br ou http://grupoparte.blogspot.com



Quermesse na Vila Vitória de Santo André
Paróquia Santa Joana d´Arc convida para sua tradicional Quermesse, que se realiza dias 30/05 e 01/07 às 18h. Participe com sua família! Informações 4451-2712. A paróquia fica na Rua Francisco Inácio, 92, Vila Vitória, Santo André.



Colabore com as obas da Paróquia Santa Rita de Cássia
A Paróquia Santa Rita de Cássia - Região Santo André/Centro, que tem como pastor o Padre Adenízio vai realizar eventos em prol de suas obras. A tradicional quermesse será realizada até 1º de julho (sábados e domingos) das 18h às 22h, com brincadeiras, artesanato, comidas e bingo. A paróquia fica na Rua Padre Agnaldo Sebastião Vieira, 70, Bairro Pinheirinho, Santo André. Informações no fone 4426-6462.



Quermesse com frango e polenta
Padre Carlito Dall'Agnese da Paróquia São José, do Baeta Neves, em São Bernardo do Campo, convida a todos para participarem da quermesse em beneficio das ações sociais desta comunidade. A novidade deste ano é o Frango com Polenta. A quermesse vai até o dia 1º de julho, a partir das 18h30. Além das barracas tradicionais, não vai faltar o Bingo. Mais informações pelo telefone: 4125-4229. Lembramos que a Missa Dominical das 9h30 é transmitida pela Rádio Paraty: 87,5 FM.



Arraiá São Judas Tadeu
Nos dias 30 de junho e 1º de julho, a partir das 19h, acontece o Arraiá São Judas Tadeu, no salão paroquial que fica na Rua Professor Almeida Prado, 151, Bairro Planalto em São Bernardo do Campo. No dia 1º de julho, a missa das 17h será presidida pelo Padre Pereira, o Berranteiro de Jesus. Mais informações no telefone: 4390.9423 ou no site: www.paroquiasaojudastadeu.org.br.



Cruz de Santo André à venda
Adquira por R$ 7,00 a Cruz de Santo André que está à venda no Centro Diocesano de Pastoral. Informações pelo telefone 4438-2077 ou Irmã Maurinéa no 9962-4005.



Comunicado aos noivos
A Pastoral do curso de preparação para o Sacramento do Matrimônio da Paróquia Jesus Bom Pastor, fará realizar-se no dia 16 de Setembro de 2012 o último curso de noivos do ano. As fichas de inscrição estão na secretaria paroquial, das 8h às 11h e das 14h às 17h, de segunda a sexta. A paróquia fica na Rua Felício Pedroso, 201, no Jardim Bom Pastor. Mais informações pelos telefones 4425-1557 ou 4425-7375, com o coordenador Joãozinho.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Falhas que podem atrapalhar o diálogo

Muita coisa pode atrapalhar a caminhada ecumênica. Temos hábitos arraigados e muitas vezes nem notamos que estamos alimentando a discórdia em vez de construir a paz. Teríamos que prestar mais atenção às armadilhas que muitas vezes armamos até sem perceber. Vamos destacar aqui alguns campos onde nossas falhas costumam criar obstáculos a um diálogo mais construtivo:

a) A linguagem: até sem perceber, podemos usar expressões que denotam uma rejeição. E não falamos só com palavras, temos também a linguagem corporal e facial. Brincadeiras podem ser ofensivas de um modo muito desastroso. Também é comum termos “dois pesos e duas medidas”, que se revelam nas palavras que usamos. Diante da mesma situação, por exemplo, temos uma tendência a chamar outros de “fanáticos” enquanto consideramos a nós mesmos “fiéis”. Um bom jeito de evitar falhas de linguagem é ouvir o outro, perceber como ele mesmo define a sua fé.

b) A omissão: um jeito muito especial de expressar rejeição em relação ao outro é fazer de conta que ele não existe. Não é comum nos referirmos a outros irmãos cristãos na nossa Igreja. Falamos, por exemplo, do Batismo como se fosse coisa só nossa (embora a nossa Igreja reconheça até oficialmente a validade do batismo de muitas outras denominações cristãs). O papa João II lembrou, na encíclica Ut Unum Sint, coisas que não costumamos mencionar:

“ Para além dos limites da Comunidade católica, não existe o vazio eclesial. Muitos elementos de grande valor, que estão integrados na Igreja Católica na plenitude dos meios de salvação e dos dons da graça que a edificam, acham-se também nas outras Comunidades cristãs.” UUS 13

c) A preparação para a guerra: Já encontrei católicos que me pediam estudo de certos textos bíblicos “para responder aos protestantes”. É claro que os católicos devem saber como a sua Igreja lê a Bíblia. Mas ela deve ser trabalhada como instrumento de diálogo, não como arma para derrotar o outro.

d) Nivelar sem discernimento: ser ecumênico não é ser ingênuo e aceitar tudo que vier com rótulo cristão. Há Igrejas sérias e grupos que se aproveitam da religião para enganar o povo. Sempre é importante discernir o que está ou não a serviço do projeto de Jesus, tanto nas outras Igrejas como até dentro da nossa. Mas também não se pode julgar uma Igreja pelo comportamento negativo de alguns de seus membros. Sem generalizar, sem criar clima de guerra e sem maximizar as falhas alheias de modo preconceituoso, é preciso perceber que tipos de atitudes devem ser valorizadas ou rejeitadas.

e) Perder de vista a busca da verdade: ecumenismo não é vivido fazendo de conta que não há problemas e divergências. O que deve ser diferente é o modo de tratar essas divergências. Se há pontos em que ainda não estamos de acordo, vamos rezar, pedir luz ao Espírito Santo, buscando com honesta fraternidade soluções verdadeiras para as questões que ainda nos dividem.

Diante de tudo isso, para os catequistas, seria importante ter presente o que diz o documento Catechesi Tradendae:

“É sobremaneira importante fazer uma apresentação correta e leal de outras Igrejas e comunidades eclesiais, das quais o Espírito Santo não recusa servir-se como de meios de salvação... Entre outras coisas, uma tal apresentação ajudará os católicos, por um lado, a aprofundarem sua própria fé e, por outro lado, a melhor conhecerem e estimarem os outros irmãos cristãos, facilitando assim a procura em comum do caminho para a plena unidade na verdade total.” CT 32

Therezinha Cruz


FONTE:http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/2012/06/falhas-que-podem-atrapalhar-o-dialogo.html

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os crucifixos nos tribunais



Padre Paulo Ricardo comenta a decisão da justiça do Rio Grande do Sul de retirar os crucifixos das paredes de suas instituições por pressão de uma ONG, a Liga Brasileira de Lésbicas.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Santo Antônio - 13 de Junho


Fonte:http://catequesechamadodedeus.blogspot.com.br

Dia de Santo Antônio



13 de Junho

Santo Antonio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Foi batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe, Dona Teresa, pertencia à alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.

Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Foi lá, que aconteceu o seu primeiro milagre, quando fez uma cruz na parede, para afastar o demônio que tentava atormentá-lo.
Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome para Antonio e de lá mudou-se - apesar do voto de stabilitas loci- para Coimbra, aos vinte anos.
Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, onde teve a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. Foi também em Santa Cruz, que Santo Antonio aprofundou os seus estudos teológico-filosóficos de raíz platônico-agostiniana e adquiriu a preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, se transferiu dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias, e vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, tecia a própria roupa, e fazia os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano.
Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França, numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de Guardião em Le Puy.
Regressou à Itália como Provincial da Emília Romanha. O navio em que voltava para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de Assis. Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.
Já em Pádua, ensinava Teologia, e retomou o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Santo Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.


Santo Antônio estava muito doente, pois tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo).
Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e o colocaram em um carro puxado por bois. Como a viagem era longa, o que provocou a piora do seu estado de saúde, pararam em um povoado que havia um convento franciscano.


Santo Antônio piorava, e precisava ficar sentado, pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos, se despediu de todos, e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas... "Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231.


Santo Antônio morreu com apenas 36 anos de idade. Após um brevíssimo processo de canonização, o mais rápido da história da Igreja, foi elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 foi oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.


Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria.
Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular, é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).
Santo António tornou-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.


OS MILAGRES DE SANTO ANTÔNIO
Santo António será sem dúvida o "Santo dos Milagres" e, de todos, aquele que mais merece esse epíteto no mundo cristão.
A sua taumaturgia iniciada em vida com uma pluralidade de milagres que lhe valeram a canonização em menos de um ano, é, na história da Igreja, a mais vasta e variada.
De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo Antônio tudo se pede, não como intercessor, mas como autoridade celestial.
No entanto, vamos nos referir a milagres operados em vida como paradigmáticos dessa taumaturgia:
Santo Antônio a pregar aos peixes, livrando o pai da forca, e a aparição do Menino Jesus na casa do conde Tiso.


Primeiro milagre


Santo António prega aos peixes – estava a pregar aos hereges em Rimini, e estes não o quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo António foi até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e provocou a atenção os peixes para escutá-lo, já que os homens não o queriam ouvir. Deu-se então o milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em atitude de escuta. Os hereges ficaram tão impressionados, que logo se converteram. Este milagre encontra-se citado por diversos autores, tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre António Vieira, que é considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa.


Segundo milagre


No segundo milagre, Santo António livra o pai da forca. Santo Antônio estava a pregar em Pádua, quando sentiu que a sua presença era necessária em Lisboa, e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio de reflexão. Simultaneamente (e mercê do dom de bilocação) encontrava-se em Lisboa, onde seu pai tinha sido injustamente condenado pelo homicídio de um jovem. Ressuscitado e questionado pelo Santo, afirmou a inocência do pai de Santo Antônio e voltou a descansar.
Após libertado o inocente, que tinha sido acusado por falso testemunho, Santo Antônio retornava, quando "acorda" subitamente no púlpito em Pádua, recomeçando a sua pregação. Representam-se assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação, e poder de reanimar os mortos.


Terceiro milagre


O terceiro milagre, também reportado na crônica do Santo, ocorreu já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo António após sua morte.
Estando o Santo na casa do conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde, curioso, espreitava pelas frinchas de uma porta a atitude de Santo Antônio, quando, então, surgiu uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio.
O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, Santo Antônio descobriu o "espião", fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte.
São estes os três mais famosos milagres de Santo Antônio, embora muitos mais pudessem ser referidos. Nas "Florinhas de Santo António" ou no "Tratado dos Milagres" é relatado um milagre praticamente para cada dia do ano, o que reafirma o seu carácter taumaturgo.


RESUMO


Santo Antônio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, foi contemporâneo de um outro grande santo, São Francisco de Assis.
Santo Antônio foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida.
Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário.
Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Porém, com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália. Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregava nos lugares onde a heresia era mais forte. O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens.
Em 1231, seu sermão alcançou o ápice de intensidade, porém, foi neste mesmo ano que o Santo foi acometido de uma doença inesperada, e ele veio a falecer em Arcella, no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade.
Santo Antônio foi canonizado por Gregório IX em 30 de maio de 1232. É um santo de grande popularidade, principalmente nos países latinos, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objetos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.


ORAÇÃO À SANTO ANTÔNIO


1. Oração para os namorados


Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja.

2. Oração para obtenção de graças


Glorioso Santo Antônio, que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o Menino Jesus, alcançai-me deste mesmo Jesus a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça).
Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os pecados de quem vos implora, mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus para atender o meu insistente pedido. Amém.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/junho/dia-de-santo-antonio.php#ixzz1xdGk7VBN



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Feitos para viver em comunhão… (Dom Nelson)


Feitos para viver em comunhão…
Fonte: http://www.diocesesantoandre.org.br/newsite/?p=7767
11 junho, 2012

“Deus é amor” (1 Jo 4, 8. 16). Deus é Comunhão. É Comunidade perfeita. Deus vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor.

Ao criar o ser humano à sua imagem e semelhança, Deus inscreveu no homem e na mulher a vocação e, ao mesmo tempo, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. Somos criados para amar e viver em comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano. Quem não vive em comunhão com outras pessoas acaba sozinho. O fechar-se em si mesmo é o que há de mais contrário ao bem do ser humano, porque não leva à sua realização pessoal nem à maturidade. A pessoa humana torna-se mais humana e cristã, na medida em que se abre aos outros, encontra neles a sua felicidade, ultrapassa o egoísmo.

Portanto, “o homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível, e a sua vida é destituída de sentido se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não experimenta e se não o torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente” (RH, 10).

Chamados à existência por amor, somos chamados ao mesmo tempo ao amor. Todos nós precisamos e dependemos uns dos outros. Quem de nós não sente necessidade de ser acolhido, ajudado, perdoado, estimado, amado? Quem não precisa de um ponto de referência seguro, de incentivo, de alguém a quem recorrer em situações difíceis?

O ser humano que quiser compreender-se a si mesmo deve, com sua inquietude, incertezas e fraquezas, em primeiro lugar, aproximar-se de Cristo, mas também da pessoa amiga, de um aperto de mão; enfim, precisamos do amor de Deus encarnado e expresso no carinho amoroso do irmão e da irmã.

No recém-celebrado Congresso Eucarístico Diocesano, meditamos sobre a “Paróquia: casa da comunhão”. A comunidade paroquial não é um aglomerado de indivíduos que não se comunicam entre si não é um amontoado despersonalizado… Aliás, o individualismo é um dos grandes flagelos da sociedade de hoje.

Deus quer levar todos à comunhão plena entre nós e à participação na própria comunhão divina. Os que vivem a “comunhão na graça”, deveriam estar a serviço da realização da comunhão.

A Paróquia é lugar excelente para se fazer uma experiência concreta do encontro com Cristo e da comunhão eclesial. Jesus insistiu em que vivêssemos “unidos no seu nome” (cf. Jo 15), a exemplo da “multidão dos fiéis que era um só coração e uma só alma” (cf. At 4, 32-37; 2, 42-47).

O testemunho de comunhão eclesial de natureza eucarística é imprescindível da vida e da caminhada de uma comunidade paroquial. Cada vez que comungamos o Cristo Eucarístico deveria crescer e amadurecer nossa comunhão fraterna e eclesial. É no amor e na partilha da vida que se concretiza a comunidade dos discípulos de Jesus.

Dom Nelson Westrupp, scj
Bispo Diocesano de Santo André

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tapete de Corpus Christi

Nossa celebração de Corpus Christi será nesta quinta-feira dia 07/06/2012 as 15horas. E como é de costume, será preparado o tapete para a procissão, a Matriz esta arrecadando mantimentos não perecíveis, roupas em bom estado, sapatos, brinquedos, cobertores, enfim materiais para a confecção do tapete e que logo após serão encaminhados aos Vicentinos para doação.

A entrega pode ser feita na própria secretária da Igreja.
Rua Manoel da Nóbrega, Praça da Matriz, Centro Diadema.

Uma boa semana a todos!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Nós somos Católicos - Bem vindos a sua casa!

Nós somos Católicos - Bem vindos a sua casa!



A mobilização virtual em torno de um slogan foi imediata: um vídeo espalhado pelas redes sociais, partilhado repetidamente e recomendado entre amigos fez de uma certeza – “Nós somos católicos” – uma sintonia global entre os que concretizam a experiência do cristianismo numa família, a da Igreja Católica.

A afirmação é traduzida por muitas imagens, pela poesia, pela evocação do empreendedorismo de pessoas e organizações, a inovação humanizante em cada época na saúde, na educação, na assistência. Tudo à escala global e a cada passo comprovada pelas referências constantes, em ruas e cidades, a figuras maiores desta família.

Em dois minutos, o filme percorre mais de 2000 mil anos de História, evoca grandes feitos e criações e provoca convergências espontâneas entre povos de qualquer canto do mundo para uma certeza: todos estamos unidos a uma Pessoa, Jesus Cristo.

Diante de qualquer caos, é essa convicção que permite a permanência: a da Igreja e a de muitos nessa família. 

Existe entre todos um denominador comum que permite somar ou subtrair, acrescentar ou tirar, mas nunca dividir.

A memória deste vídeo, que qualquer motor de pesquisa traz ao ecrã, acontece no contexto de iniciativas que, em todos os tempos e com particular incidência nestes dias, ocorre no nosso “jardim à beira mar plantado” e que reclamam, dos que pertencem a esta grande família, a afirmação clara e convicta de que “Nós somos católicos”.

Abundam as oportunidades para o fazer, nas dioceses que se reorganizam ou nos projetos que inovam. Basta seguir as propostas que fazem convergir núcleos desta família para um “Dia da Diocese”, “Dia da Juventude”, “Dia da Família”, “Dia das Comunicações Sociais”… Tantos “dias de” onde é possível – e preciso - reclamar a afirmação “Nós somos católicos” e exigir a presença, a participação, o compromisso!

Não menor é o desafio que recai sobre os promotores de qualquer convocatória. Num contexto social cruzado de eventos e convites é urgente a reformulação de propostas e a qualificação de todos os projetos, mesmo os que acontecem em família.

Só dessa forma será possível dizer não apenas “Nós somos católicos”, mas acrescentar com confiança e a todas as pessoas “Bem-vindo à tua casa!”

Paulo Rocha

terça-feira, 22 de maio de 2012

22 de Maio - Dia de Santa Rita de Cássia


Santa Rita de Cássia 

Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.


http://www.paulinas.org.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bem vindos!!!

Oba!!!

O blog esta cheio de novos amigos, sejam bem vindos!!!
Vou retribuindo as visitas aos pouquinhos ok!

Uma boa noite e um ótima quinta-feira!!!
beijinhos e fiquem com Deus.

sábado, 28 de abril de 2012

“As vocações, dom do amor de Deus”




“As vocações, dom do amor de Deus”

23 abril, 2012


49º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES – 29 de abril de 2012
Tema: “As vocações, dom do amor de Deus”
Veneráveis Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, caros irmãos e irmãs!

O 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no 4º domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 , convida-nos a refletir sobre o tema “As vocações, dom do amor de Deus”. A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; “quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele “escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença” (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda “antes” de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, “criou-nos do nada” (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.

À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: “Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?” (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste fato que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida.

É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o “centro vital” de todo o caminho vocacional seja, sobretudo, a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a “medida alta” do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.

Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem “lugar” de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25).

Nas famílias, “comunidades de vida e de amor” (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também “o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus” (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas “casas e escolas de comunhão” a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.

Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.

Vaticano, 18 de Outubro de 2011
Mensagem do Papa Bento XVI


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Defesa da Vida, um dever de todo Cristão


Defesa da Vida, um dever de todo Cristão



10/04/2012


Teremos um evento importante em Defesa da Vida, no sábado, dia 19 de maio, no Teatro Municipal – auditório Heleny Guariba – Praça IV Centenário s/n -Paço Municipal de Santo André, no horário das 8 às 12 horas.

Todos os coordenadores paroquiais da Defesa da Vida, os jovens da Diocese,os coordenadores das Pastorais da Família e Saúde estão convidados, bastando apenas preencher a ficha de inscrição que podem ser encontradas com os coordenadores Diocesanos da Defesa da Vida.

Quem fará a exposição é a Carmem Carmo que coordena um movimento em Defesa da Vida na cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Uma experiência fantástica que muito vai nos animar em nossa caminhada.

Humberto Pastore

Foto de uma das caminhadas realizadas. Fonte: 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

12/04 Dia em que se foi permitido legalmente "O Descarte da Vida"!!!

“A deficiência diagnosticada da criança não pode ser motivo para abortar, porque também a vida com deficiência é querida e apreciada por Deus, e porque nesta terra ninguém pode ter a certeza de viver sem limites físicos ou espirituais.” (Bento XVI) 


Hoje eu como cristã estou profundamente triste, porquê perder tanto tempo decidindo um quesito que compete a Deus? Tantas pessoas em nosso país passam fome, dormem nas ruas, não tem se quer um chinelo para calçar, quantas crianças estão em lares provisórios esperando por uma família que a receba de braços abertos no maior e mais nobre gesto de amor, e nossos representantes ainda conseguem achar tempo, poder e direito de dizer não a vida?

A vida é dom de Deus e só cabe a Ele dizer não ou sim. Quanto uma mãe e um pai aprende sobre a vida, sobre o amor, a solidariedade, a compaixão em um caso como o de um bebê sem cérebro? 

Sou otimista sempre, mas as vezes me ponho a rezar, a pensar que nosso futuro esta tão afunilado em uma situação de individualismo, consumismo, onde o ter e o ser passam por cima de quaisquer valores que permitam um convívio respeitoso, humano e amoroso.

Cristo morreu, e venceu a morte para nos dar a Vida. É páscoa e o chocolate invadiu os lares... Já pensou, quantas pessoas deram espaço para Cristo entrar em suas casas nesta páscoa?

 Uma criança é fruto do amor, é a continuação, é dom de Deus... quando um matrimônio perde o sentido, quando Deus não esta nos lares, a vida fica escura, sem esperança, sem possibilidades.



Segue abaixo Nota da CNBB.


Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Páscoa para poucos

Como manifestar a verdadeira alegria da ressurreição de Cristo em meio à crescente alienação consumista?

Em meio ao inacreditável número de 1,3 mil toneladas de chocolates produzidas este ano para atender a fome de consumo de nossa sociedade, nos deparamos com a desvalorização de nossa maior festa. A Páscoa.
Quando pesquisamos o termo Páscoa no “Google” o resultado é desolador. Das primeiras cem imagens, apenas três estão relacionadas diretamente a Cristo. O que seria isso então? A nossa sociedade se esqueceu do sentido primeiro da Páscoa? Ou estamos com vergonha de anunciar a ressurreição de Cristo?
Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, a ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo e de fato esta verdade deve tornar-se vida em nossa vida. ”Cristo ressuscitou dos mortos. Por sua morte venceu a morte. Aos mortos deu a vida”. Cristo quis que com Sua ressurreição, também nós, pecadores nos aproximássemos do Amor de Deus e gozássemos da vida eterna, como nos adverte São Paulo quando escreve para a comunidade de Coríntios: “Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram… assim como todos que morreram em Adão, em Cristo todos receberão a vida” (conf. 1Cor. 15, 20-22).
Páscoa é tempo de alegria, de festa, pois o Senhor ressuscitou e está conosco, cumprindo as promessas do Antigo Testamento e é Nele que encontramos o princípio de nossa própria ressurreição. Abrindo para nós as portas do céu e libertando a humanidade dos pecados, Jesus dá início a uma humanidade vitoriosa, liberta das atrações do mal e crente na construção do Seu Reino em nosso meio.
Certamente, quando nos referimos a esta festa magnífica, os nossos olhares podem ser atraídos pelas tentativas midiáticas, muitas vezes ilusionistas, que nos ludibriam, fazendo com que nossos sentidos sejam anestesiados pela ganância do lucro e da falsa alegria que está em celebrarmos a Páscoa sem a figura de Cristo.
Meus queridos irmãos, estejamos atentos às palavras de sua santidade, papa Bento XVI, quanto ao sentido pascal: “O acontecimento da morte e ressurreição de Cristo é o coração do Cristianismo, o ponto central de nossa fé, o poderoso impulso da nossa certeza, o vento forte que afugenta toda a angústia e incerteza, a dúvida e o calculismo humano.” Estas palavras devem animar a nossa alma e nos conscientizar da extrema responsabilidade de que, como católicos, precisamos professar nossa fé com firmeza, autenticidade e convicção de que precisamos tornar o Reino de Deus uma realidade. Isto é possível. Cristo está conosco, a Igreja é por nós, tenhamos coragem!
Termino esta conversa, com a última célebre frase de Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão que em 1945 foi executado em um campo de concentração por ser contra a repressão nazista e as atrocidades que os soldados aliados praticavam aos judeus: “Quem compreende a Páscoa não se desespera”. Certamente ao olharmos para este exemplo de fé, temos a certeza de que é possível manifestar a vitória de Jesus Cristo ressuscitado dos mortos. Vivo em nossas vidas e presente em nosso tempo.
Peçamos a Virgem Maria, modelo de oração e discipulado a interceder por Seu filho, Nosso Senhor e fazer com que nosso coração seja completamente entregue ao mistério pascal; que neste tempo de júbilo, nós da paróquia Santa Maria Goretti, tenhamos coragem para assumir as dificuldades de sermos cristãos frente ao universo aniquilador do consumo e prudência para discernirmos aquilo que é, infelizmente e ainda, para poucos a verdade.
Autor: Seminarista Felipe Fernandes do primeiro ano de Filosofia

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Domingo de Ramos 01/04/2012

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI
Praça de São Pedro
XXVII Jornada Mundial da Juventude
Domingo, 1 de Abril de 2012


Queridos irmãos e irmãs!

O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, a semana em que o Senhor Jesus caminha até ao ponto culminante da sua existência terrena. Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono donde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção. Sabemos, pelos Evangelhos, que Jesus Se encaminhara para Jerusalém juntamente com os Doze e que, pouco a pouco, se foi unindo a eles uma multidão cada vez maior de peregrinos. São Marcos refere que, já à saída de Jericó, havia uma «grande multidão» que seguia Jesus (cf. 10, 46).


Nesta última parte do percurso, tem lugar um acontecimento singular, que aumenta a expectativa sobre aquilo que está para suceder, fazendo com que a atenção geral se concentre ainda mais em Jesus. À saída de Jericó, na beira do caminho, está sentado pedindo esmola um cego, chamado Bartimeu. Quando ouve dizer que Jesus de Nazaré estava chegando, começa a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!» (Mc 10, 47). Procuram silenciá-lo, mas sem sucesso; por fim Jesus manda-o chamar, convidando-o a aproximar-se. «O que queres que Eu te faça?» - pergunta-lhe. E ele: «Mestre, que eu veja!» (v. 51). Jesus responde: «Vai, a tua fé te curou». Bartimeu recuperou a vista e começou a seguir Jesus pela estrada (cf. v. 52). Depois deste sinal prodigioso precedido pela invocação «Filho de David», de improviso levanta-se um frêmito de esperança messiânica no meio da multidão, fazendo com que muitos se perguntassem: Poderia este Jesus, que caminhava à sua frente para Jerusalém, ser o Messias, o novo David? Porventura teria chegado, com esta sua entrada já iminente na cidade santa, o momento em que Deus iria finalmente restaurar o reino de David?

Também a preparação da entrada, combinada por Jesus com os seus discípulos, ajuda a aumentar esta esperança. Como ouvimos no Evangelho de hoje (cf. Mc 11,1-10), Jesus chega a Jerusalém vindo de Betfagé e do Monte das Oliveiras, isto é, seguindo a estrada por onde deveria vir o Messias. De Betfagé, Ele envia à sua frente dois discípulos, com a ordem de Lhe trazerem um jumentinho que encontrarão no caminho. De fato encontram o jumentinho, soltam-no e levam-no a Jesus. Naquele momento, o entusiasmo apodera-se dos discípulos e também dos outros peregrinos: pegam nos seus mantos e colocam-nos uns sobre o jumentinho e outros estendidos no caminho por onde Jesus passa montado no jumento. Depois cortam ramos das árvores e começam a apregoar expressões do Salmo 118, antigas palavras de bênção dos peregrinos que, naquele contexto, se tornam uma proclamação messiânica: «Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai David! Hosana no mais alto dos céus!» (vv. 9-10). Esta aclamação festiva, transmitida pelos quatro evangelistas, é um brado de bênção, um hino de exultação: exprime a convicção unânime de que, em Jesus, Deus visitou o seu povo e que o Messias ansiado finalmente chegou. E todos permanecem lá, numa crescente expectativa da ação que Cristo realizará quando entrar na sua cidade.

Mas qual é o conteúdo, o sentido mais profundo deste grito de júbilo? A resposta é-nos dada pela Escritura no seu conjunto, quando nos lembra que no Messias se cumpre a promessa da bênção de Deus, a promessa feita por Deus originariamente a Abraão, o pai de todos os crentes: «Farei de ti um grande povo e te abençoarei (...). Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!» (Gn 12, 2-3). Trata-se de uma promessa que Israel mantivera sempre viva na oração, especialmente na oração dos Salmos. Por isso, Aquele que a multidão aclama como o Bendito é, ao mesmo tempo, Aquele em quem será abençoada a humanidade inteira. Assim, na luz de Cristo, a humanidade reconhece-se profundamente unida e, de certo modo, envolvida pelo manto da bênção divina, uma bênção que tudo permeia, tudo sustenta, tudo redime, tudo santifica.

E aqui podemos descobrir uma primeira grande incumbência que nos chega da festa de hoje: o convite a adotar a visão reta sobre a humanidade inteira, sobre os povos que formam o mundo, sobre suas diversas culturas e civilizações. A visão que o crente recebe de Cristo é um olhar de bênção: um olhar sapiencial e amoroso, capaz de captar a beleza do mundo e condoer-se da sua fragilidade. Nesta visão, manifesta-se o próprio olhar de Deus sobre os homens que Ele ama e sobre a criação, obra das suas mãos. Lemos no Livro da Sabedoria: «De todos tens compaixão, porque tudo podes, e fechas os olhos aos pecados dos mortais, para que se arrependam. Sim, amas tudo o que existe e não desprezas nada do que fizeste; (...) a todos, porém, tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor amigo da vida» (Sb 11, 23-24.26).

Voltando à passagem do Evangelho de hoje, perguntemo-nos: Que pensavam, realmente, em seus corações aqueles que aclamam Cristo como Rei de Israel? Certamente tinham a sua idéia própria do Messias, uma idéia do modo como devia agir o Rei prometido pelos profetas e há muito esperado. Não foi por acaso que a multidão em Jerusalém, poucos dias depois, em vez de aclamar Jesus, grita para Pilatos: «Crucifica-O!», enquanto os próprios discípulos e os outros que O tinham visto e ouvido ficam mudos e confusos. Na realidade, a maioria ficara desapontada com o modo escolhido por Jesus para Se apresentar como Messias e Rei de Israel. É precisamente aqui que se situa o ponto fulcral da festa de hoje, mesmo para nós. Para nós, quem é Jesus de Nazaré? Que idéia temos do Messias, que idéia temos de Deus? Esta é uma questão crucial, que não podemos evitar, até porque, precisamente nesta semana, somos chamados a seguir o nosso Rei que escolhe a cruz como trono; somos chamados a seguir um Messias que não nos garante uma felicidade terrena fácil, mas a felicidade do céu, a bem-aventurança de Deus. Por isso devemos perguntar-nos: Quais são as nossas reais expectativas? Quais são os desejos mais profundos que nos animaram a vir aqui, hoje, celebrar o Domingo de Ramos e iniciar a Semana Santa?

Queridos jovens, aqui reunidos! Em todos os lugares da terra onde a Igreja está presente, este Dia é especialmente dedicado a vós. Por isso, vos saúdo com muito carinho! Que o Domingo de Ramos possa ser para vós o dia da decisão: a decisão de acolher o Senhor e segui-Lo até ao fim, a decisão de fazer da sua Páscoa de morte e ressurreição o sentido da vossa vida de cristãos. Tal é a decisão que leva à verdadeira alegria, como quis recordar na Mensagem aos Jovens para este seu Dia - «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Flp 4, 4) -, e como se vê na vida de Santa Clara de Assis, que há oitocentos anos – exatamente no Domingo de Ramos –, movida pelo exemplo de São Francisco e dos seus primeiros companheiros, deixou a casa paterna para consagrar-se totalmente ao Senhor: com dezoito anos, teve a coragem da fé e do amor para se decidir por Cristo, encontrando n’Ele a alegria e a paz.

Queridos irmãos e irmãs, dois sentimentos nos animem particularmente nestes dias: o louvor, como fizeram aqueles que acolheram Jesus em Jerusalém com o seu «Hosana»; e a gratidão, porque, nesta Semana Santa, o Senhor Jesus renovará o dom maior que se possa imaginar: dar-nos-á a sua vida, o seu corpo e o seu sangue, o seu amor. Mas um dom assim tão grande exige que o retribuamos adequadamente, ou seja, com o dom de nós mesmos, do nosso tempo, da nossa oração, do nosso viver em profunda comunhão de amor com Cristo que sofre, morre e ressuscita por nós. Os antigos Padres da Igreja viram um símbolo de tudo isso num gesto das pessoas que acompanhavam Jesus na sua entrada em Jerusalém: o gesto de estender os mantos diante do Senhor. O que devemos estender diante de Cristo – diziam os Padres - é a nossa vida, ou seja, a nós mesmos, em sinal de gratidão e adoração. Para concluir, escutemos o que diz um desses antigos Padres, Santo André, Bispo de Creta: «Em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de arbustos que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu vigor, prostremo-nos nós mesmos aos pés de Cristo, revestidos da sua graça, ou melhor, revestidos d’Ele mesmo (…); sejamos como mantos estendidos a seus pés (…), para oferecermos ao vencedor da morte não já ramos de palmeira, mas os troféus da sua vitória. Agitando os ramos espirituais da alma, aclamemo-Lo todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo estas santas palavras: “Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel”» (PG 97, 994). 

Amém!